Poeta: Mario Quintana

Mario Quintana, um dos mais renomados poetas brasileiros, frequentemente explorou temas relacionados à memória, ao tempo e à família em sua obra.
Embora ele não trate diretamente da genealogia como uma ciência ou disciplina, muitos de seus poemas refletem a nostalgia, a herança cultural e a ligação com os ancestrais, que são aspectos intrínsecos ao estudo genealógico.
Aqui estão alguns poemas de Mario Quintana que, de alguma forma, se relacionam com o tema da genealogia:
· Poeminha do contra: Este poema reflete a ideia de continuidade e resistência através das gerações, algo que pode ser visto como um tema genealógico. O poema é uma expressão de resistência e persistência. O eu-lírico se compara a um passarinho, sugerindo a ideia de liberdade e continuidade. A mensagem de otimismo e esperança transmitida pelo poema pode ser interpretada como uma metáfora para a resistência e a continuidade das gerações.
· Os Poemas: Este poema evoca a transmissão de sentimentos e memórias, elementos fundamentais na construção de uma genealogia poética e familiar. O poema sugere que os poemas são como pássaros que pousam no livro que o leitor está lendo, alimentando-se um instante em cada par de mãos e partindo, deixando as mãos do leitor vazias, mas com a maravilhada surpresa de saber que o alimento dos poemas já estava nelas.
· A Rua dos Cataventos: Este é o primeiro livro de poesias de Quintana, publicado em 1940, composto por 35 sonetos. A referência principal dos temas dos sonetos é a infância do poeta; outro tema importante é a reflexão sobre a morte. Para isso, evoca elementos como ruas, ventos, nuvens, a Lua, entre outros. A passagem do tempo, a memória e o legado são temas recorrentes que ecoam a preocupação com a genealogia.
· Canção do dia de sempre: Este poema trata da continuidade e da repetição dos dias, uma metáfora para a continuidade das gerações e das tradições familiares. O poema sugere que a vida é uma sequência de momentos que nunca se repetem exatamente da mesma forma, assim como os dias nunca são exatamente iguais.
Esses poemas demonstram a preocupação de Mario Quintana com a passagem do tempo, a continuidade da vida e a preservação das memórias, aspectos que estão intimamente ligados ao tema da genealogia.
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